ESPECIAL: MELHORES FILMES SOBRE MÃES
A TROCA (CHANGELING, 2008)
O primeiro filme da lista é baseado em uma história verídica com Angelina Jolie protagonizando uma mãe em busca de seu filho desaparecido. A obra ganha contornos ainda mais dramáticos quando, após reencontrar a criança, a personagem percebe que ele não é o seu filho de verdade. A sua relutância em aceitar o "filho impostor" direciona a trama para o retorno a sua incessante busca e as tentativas das autoridades de rotulá-la como louca.
Dirigido por Almodóvar, o filme apresenta a sua característica marcante de aliar situações impactantes com inserções exóticas. Na trama temos a mãe Raimunda (Penélope Cruz) que não apenas recebe conselhos de sua falecida mãe (pois é) como também busca proteger a filha que cometeu assassinato após sofrer assédio. Apesar do tom pesado o filme consegue unir temas polêmicos com um ritmo divertido, além de abordar problemas e comportamentos femininos e a sua relação familiar.
QUE HORAS ELA VOLTA? (2015)
A opção nacional da nossa lista fica com este excelente filme de Anna Muylaert que aborda temas do cotidiano com uma forte e relevante análise social da luta de classes no país. A trama se sustenta na relação distante (duplo sentido) entre mãe e filha que moram em diferentes estados e o contraste das diferenças de comportamento que elas apresentam quando se reencontram. O filme funciona em causar sensibilidade, empatia e desconforto crítico quando necessário.
LADO A LADO (STEPMOM, 1998)
Poderia ser apenas mais um filme que aborda a relação entre crianças, pais divorciados e a madrasta. No entanto a trama se torna profunda quando o surgimento de uma doença minimiza a rivalidade e constrói uma relação de solidariedade entre as protagonistas. O filme consegue elaborar um belo conceito de união e relacionamento e tem uma das cenas mais cativantes entre mãe e filhos.
O QUARTO DE JACK (2015)
O filme mais recente da nossa lista aborda a relação entre mãe e filho de um modo, digamos, pouco convencional. E traumático. A trama aborda a vida em cativeiro de Ma (Brie Larson, vencedora do Oscar) e seu filho Jack (Jacob Tremblay), mostrando as tentativa de ambos de escaparem do sequestro e sua constante evolução no mundo real. A perspectiva infantil e as consequências traumáticas que o filme apresentam fazem dele uma ótima obra de aprendizado e de relacionamento familiar.
